
Na quinta-feira, 8, a usina de biomassa Onça Pintada, da Eldorado Brasil, começou a funcionar oficialmente. As obras civis já haviam sido finalizadas, mas ainda restavam os últimos testes de caldeira, turbina e produção ininterrupta de energia para que ela pudesse ser cadastrada como “concluída” no Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). 2g2r3r
Os testes definitivos levaram quatro dias, período durante o qual a usina teve de operar ininterruptamente para comprovar que tinha cumprido as etapas necessárias para entrar, definitivamente, em operação.
Com início em março de 2019, o empreendimento envolveu mais de 1.500 trabalhadores no pico das obras. Com o início da pandemia, no ano ado, a construção enfrentou desafios e até chegou a ser paralisada, mas, a pedido da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), foi retomada, com número reduzido de funcionários.
“Mesmo com a pandemia, conseguimos entregar esse projeto bem-sucedido dentro do prazo”, diz Carlos Monteiro, diretor industrial da Eldorado.
Com 50 megawatts de capacidade, a usina Onça Pintada produzirá energia para a rede pública a partir de biomassa processada proveniente de resíduos de florestas plantadas e descartados da produção da celulose, maximizando o aproveitamento de matéria-prima.
A usina irá consumir, diariamente, cerca de 1.500 toneladas de biomassa de eucalipto, e processará uma tonelada de biomassa para cada MW/h de energia produzida.
Para o empreendimento, o aporte foi de R$ 350 milhões, com recursos próprios da Eldorado.