Qualidade x Fatores Externos – O Papel Tissue no Brasil 4y652

Publicamos ontem aqui no Tissue Online, uma matéria exibida no último domingo pelo Fantástico, da rede globo, que aferia o nível de qualidade de onze marcas de papel higiênico, atualmente comercializadas no Brasil, (leia aqui a matéria) dessas onze, seis foram reprovadas. O teste dividiu os produtos entre folhas simples e folhas duplas, que são as categorias de mais saída, dentro de um padrão, do consumidor brasileiro. 2y1m5h
O teste, segundo a pesquisadora do Inmetro Maria Luiza Martins, foi impulsionado devido às constantes reclamações de consumidores espalhados pelo Brasil. As reclamações consistem basicamente na metragem dos rolos, ou seja, o consumidor aponta que não recebe a quantidade indicada na embalagem do produto, e também na qualidade do papel, porém ainda existem outros pontos indicados pelo consumidor brasileiro que por ano, utilizam quase 5 bilhões de rolos, aproximadamente.
Especificamente à qualidade do papel higiênico, existe uma reclamação em maioria por parte dos consumidores, quanto à textura do papel, bem como sua maciez. Uma pesquisa simples no site reclameaqui.com.br aponta diversas insatisfações dos clientes de grandes marcas, inclusive, de produtos .
Outro ponto, nos depoimentos de clientes, recolhidos na internet, é em relação à apresentação do produto final, como embalagem violada, ou até mesmo amassada, prejudicando os rolos dentro do pacote. Clientes também alegam receberem produtos danificados, rasgados e até sujos.
O setor brasileiro de Tissue está em constante ascendência, e isso, como em qualquer área, requer uma maior profissionalização, inclusive das grandes companhias. Mesmo sabendo que em sua maioria, tais reclamações possam ser casos isolados, uma vez que a cadeia produtiva é um ciclo que no geral, não compete unicamente ao fabricante. A questão é que o cliente não compreende.
O produtor, em si, não tem controle do produto quando ele sai da fábrica, isso envolve, transporte, condições climáticas e armazenamento, portanto até que chegue às mãos do consumidor, há um processo, que nem sempre, é ideal, podendo acarretar problemas na embalagem e até mesmo no produto.
Como o papel higiênico é um produto absorvente, se ele se encontrar com a embalagem violada, pode ter alterações na textura, e no cheiro, perdendo o aroma oferecido, isso tudo de acordo com o ambiente de armazenamento, não tendo ligação direta com o processo produtivo.
Porém, quando se trata da qualidade do produto apresentado, deve se ter mais cuidado e atenção para que as premissas de qualidade vendidas sejam as mesmas do produto entregue, pois nem sempre há uma tolerância, e isso pode prejudicar a imagem, inclusive de uma grande companhia, mesmo que, repetindo, sejam casos isolados.
Tissue Online