Transformação digital é o presente, afirmam especialistas da Softys e Kimberly-Clark k2i62

No que encerrou o ciclo de debates do Tissue Summit Brasil 2022, no último dia 31, o tema foi “Transformação Digital”, com a participação de Leonardo Celeri, Head de Trade Marketing da Softys, e Lidia Cabral, Head de Customer Experience da Kimberly-Clark. 296tw

Na visão de Lidia, o debate foi produtivo e permitiu o compartilhamento de ideias e pontos de vista. “É sempre uma oportunidade de aprender, olhar para os nossos competidores no mercado e saber o que está acontecendo de novo, para nos atualizarmos e ver como podemos também trazer para a empresa”, comentou.

Celeri afirmou que a pauta do e-commerce e digitalização é muito importante para os segmentos de tissue e personal care. “Não é fácil nessas indústrias começar a construir esse canal. Tem vários obstáculos que outros setores já aram e nos aproveitamos disso, obviamente”.

Para os especialistas, a transformação digital já é o presente e não mais um caminho a ser percorrido. “As empresas tiveram que fazer um movimento maior no início, para se adaptar, mas os temas que estão relacionados à inovação e tecnologia vão estar cada vez mais presentes no nosso dia a dia. Daqui a pouco, a gente nem vai precisar estar falando disso porque já vai ser parte da nossa rotina”, afirmou a Head de Customer Experience da Kimberly-Clark.

“Já não estamos mais no estágio inicial, e sim no estágio de procurar os caminhos em que a gente vai encontrar maturidade onde a empresa precisa chegar, porque o digital já está aí, em várias áreas”, concordou o Head de Trade Marketing da Softys.

Dentro das organizações, o digital tem sido incorporado principalmente nos departamentos de vendas, com a alta do e-commerce. No entanto, eles defendem que esse processo deve ser integrado às organizações como um todo.

“É uma agenda que tem que ser da companhia como um todo, não apenas uma área única, tem que realmente permear todas as áreas da organização. Acho que cabe a cada um, dentro da sua especialidade, entender o que tem de novas tecnologias, como aquilo se aplica no seu dia a dia, o que pode ser feito de uma forma mais eficiente e o que não precisa mais ser feito”, opinou Lidia. “Tem muitos desafios, muitas decisões, muitas tomadas de risco que precisam acontecer de forma conjunta na companhia”, completou Leonardo.

Na Kimberly-Clark, a transformação digital é pautada na relação com o consumidor, para que a empresa possa se reinventar, entendendo melhor quais são suas necessidades e desejos – seja para idealizar para novos produtos ou soluções ainda mais amplas.

“A gente começa a fortalecer esse posicionamento criando plataformas de engajamento e relacionamento, onde eu posso proporcionar não só os meus produtos, mas também todo o contexto de trazer uma experiência relevante, que pode tornar esse consumidor cada vez mais fiel às nossas marcas”, defendeu Lidia.

Na Softys, o tema tem sido um dos assuntos prioritários para chegar ao consumidor com uma abordagem inteligente e diferenciada. “Temos um direcionamento e e da alta liderança muito forte, e vemos como certo o caminho de digitalizar em várias formas, de fazer mais com menos, tanto em tecnologia quanto em processos comerciais, e marketing”, concluiu Celeri.